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Lava Jato; "Timing para prender Lula pode surgir em 30 ou 60 dias"


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  • O delegado federal Igor Romário de Paula comanda a equipe da Lava Jato
Prestes a concluir dois inquéritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o delegado da PF (Polícia Federal) que coordena as investigações da Operação Lava Jato, Igor Romário de Paula, afirma que o "timing" para prender o petista pode aparecer em "30 ou 60 dias". "Não acho que a gente perdeu o timing. Esse timing pode ser daqui a 30 dias, daqui a 60 dias", disse. A declaração ao UOLcontradiz o delegado Maurício Moscardi Grillo, que, em entrevista à revista "Veja", disse que a PF havia "perdido o timing" para prender o ex-presidente. 
Igor Romário disse também acreditar que a morte do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki foi um acidente e não resultado de um atentado ou sabotagem. Ele criticou ainda a ausência da PF durante a negociação dos acordos de delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht. "É bem provável que haja a necessidade de um recall no caso da Odebrecht."
Procurados pela reportagem, os advogados do ex-presidente não quiseram se manifestar sobre as declarações de Igor Romário.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
LULA
UOL: Um delegado da equipe da Lava Jato afirmou, recentemente, que se perdeu o "timing" para prender o ex-presidente Lula. O senhor concorda?
Igor Romário de Paula: É complicado falar em perder timing. Os requisitos para uma prisão preventiva são bastante objetivos. Lá atrás, na fase 24 da Lava Jato, quando houve a representação do Ministério Público [pela condução coercitiva de Lula, em março], não existiam os requisitos para um pedido de prisão do ex-presidente. Não acho que a gente perdeu o timing. Esse timing pode ser daqui a 30 dias, a 60 dias. A investigação que envolve o ex-presidente Lula é muito ampla.
Então o senhor não concorda com a afirmação de seu colega?
Não. O timing pode ser daqui a pouco. Não vejo nem perda de tempo nem condescendência com o fato de se tratar um ex-presidente. O próprio juiz Sergio Moro já mostrou que ele não leva isso em consideração quando toma suas decisões. Esse timing pode ser mais para frente, pode não ser aqui, pode aparecer nas investigações que acontecem em Brasília.
fonte; noticias.uol.com.br/politica
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