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O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) abriu conversas com procuradores para fazer delação premiada e contratou advogado para liderar o processo.
Se as negociações avançarem, será o tiro de misericórdia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, que cambaleou mas não caiu com a delação de Joesley Batista.
O novo advogado que Cunha constituiu exclusivamente para isso, é o criminalista Délio Lins e Silva Júnior, que tem escritório em Brasília e é muito conceituado na área. "Delinho", como é conhecido, atuou na delação de Diogo Ferreira, que era chefe de gabinete do ex-senador Delcídio do Amaral. Cunha parece não está gostando da sua nova casa, a "prisão".
Se tudo continuar assim a barca vai afundar de vês.
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