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A Petrobras pediu ao juiz Sergio Moro ressarcimento dos valores pelos crimes atribuídos ao processo do apartamento tríplex que, segundo a Lava-Jato, pertenceria ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diversas testemunhas já negaram a tese de que Lula seria o proprietário do imóvel e a acusação não conseguiu apresentar provas formais.
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Em documento protocolado na Justiça Federal de Curitiba nesta terça-feira (6), a Petrobras se manifestou em relação às alegações finais do Ministério Público Federal (MPF) no processo e ainda disse ter acatado “parcialmente” as alegações finais. Moro está julgando o caso em primeira instância, após as alegações finais da defesa de Lula e do MPF.
As informações são de reportagem da Agência O Globo.
Na petição, a Petrobras pede ainda que seja “fixado um valor mínimo de reparação de danos em favor da empresa”, com a necessária correção monetária e incidência de juros. A empresa não fala em valores.
A Lava-Jato estima que o esquema de corrupção atribuído ao caso provocou prejuízos de até R$ 87 milhões à estatal, que seria "correspondente ao valor total da porcentagem da propina paga pela OAS”.