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MPF DENUNCIA LULA E MAIS SETE PESSOAS COM PROVAS NAS MÃOS " crimes de corrupção ativa e passiva"


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lula na cadeia, lula preso

MPF DENUNCIA LULA E MAIS SETE PESSOAS COM PROVAS NAS MÃOS " crimes de corrupção ativa e passiva"



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 Ministério Público Federal denunciou, nesta segunda-feira, o ex-presidente Lula e mais sete pessoas pelos crimes de corrupção ativa e passiva. De acordo com as investigações, as irregularidades foram praticadas no período de elaboração e edição da Medida Provisória que prorrogou por cinco anos benefícios tributários para empresas do setor automobilístico. A ação penal foi proposta no âmbito da Operação Zelotes.


Em relação à corrupção praticada no momento de elaboração da medida provisória, os investigadores explicam que do total recebido pela M&M, R$ 6 milhões foram prometidos ao ex-presidente Lula e a Gilberto Carvalho. Afirmam também o destino do dinheiro seria o custeio de campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores (PT), legenda à qual os dois agentes públicos eram filiados.


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OS DENUNCIADOS

Entre os denunciados estão o "ex-presidente Luiz, seu então chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, além dos empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do Grupo Caoa, e Paulo Ferraz Arantes, da Mitsubishi". Quatro dos denunciados já foram processados e condenados por atos praticados durante a tramitação da norma no Congresso Nacional. Na ação enviada à Justiça Federal o MPF pede que os envolvidos paguem R$ 12 milhões a título de ressarcimento ao Erário e multa por danos morais coletivos.

AS PROVAS DA DENÚNCIA 

Como prova da prática dos crimes, os procuradores da República Frederico Paiva e Hebert Mesquita citam documentos que mostram que a edição e a aprovação da MP envolveu a promessa de pagamentos de vantagens indevidas a intermediários do esquema e a agentes políticos. Metade do valor acertado foi repassado pela montadora MMC - Mitsubish à empresa M&M, que atuou em parceria com outros dois intermediários do esquema: o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), José Ricardo Silva e o lobista Alexandre Paes dos Santos.


De acordo com o MPF, a investida do grupo criminoso junto ao governo começou em junho de 2009 quando José Ricardo Silva, recebeu do diretor jurídico da M&M duas cartas endereçadas ao então presidente da República com os pedidos de alteração legislativa.


MAIS PROVAS DA DENUNCIA 
 Os documentos foram elaborados pelo diretor jurídico da M&M, Ricardo Rett e chegaram a sugerir que a mudança legislativa fosse efetivada por meio de Medida Provisória, o que acabou ocorrendo. Entre as provas mencionadas pelo MPF estão manuscritos, e-mails e até atas de reuniões apreendidas com os envolvidos. Para o MPF, as expressões “kit de material enviado a Gilberto Carvalho e “café Gilberto Carvalho” que constam de documentos apreendidos evidenciam a relação do grupo criminoso com os agentes públicos.


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