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A Marinha do Brasil anunciou o investimento de até US$ 1,6 bi na compra de novas corvetas para a frota brasileira. O processo licitatório, já adiado por duas vezes, pretende comprar 12 embarcações até 2025 e prevê associação entre empresas de defesa nacionais e internacionais na fabricação das embarcações.
As novas embarcações serão desenvolvidas pelas pelos alemães da TKMS, em parceria com a Atech Negócios em Tecnologias S.A e Embraer S.A no consórcio chamado de "Águas Azuis". As corvetas devem ser usadas em atividades de escolta e proteção e contarão com capacidade antiaérea, um avanço sobre a classe Niterói.
A Marinha argumenta que os novos navios vão reforçar a indústria de construção naval, que sofre com fechamento de estaleiros e postos de trabalho. Só em 2018, foram extintos 50 mil empregos na área. Os militares também esperam adquirir expertise de fabricação, já que os contratos preveem transferência de tecnologia e uso de conteúdo local.