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LULA PODE PEGAR 15 ANOS NO CASO ATIBAIA, diz revista |
LULA PODE PEGAR 15 ANOS DE PRISÃO NO CASO ATIBAIA, diz revista
Trata-se da terceira denúncia contra o petista que Moro recebe. Em uma delas, referente à cobertura triplex no Guarujá, o magistrado condenou Lula, no dia 12 de julho/2017, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com a decisão desta quarta, que já era esperada, o ex-mandatário tornou-se réu pela sexta vez — além de processos na Operação Lava Jato, ele responde a uma ação na Zelotes.
O Ministério Público acredita que as construtoras Odebrecht, OAS e Schahin gastaram 1,02 milhões de reais na reforma do sítio em troca de contratos na Petrobras. O imóvel é frequentado pelo ex-presidente e seus familiares, mas está no nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna. Os procuradores asseguram, entretanto, que Lula é o proprietário de fato do local. A defesa do ex-presidente nega esta tese. Ela ainda taxou a decisão desta terça de "mais um atentado ao Estado de Direito" e disse que Moro "aceita uma denúncia esdrúxula contra Lula apenas em razão do cargo de Presidente da República por ele ocupado". Segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, a denúncia "refere-se a contratos firmados pela Petrobras com empreiteiras para atrair artificialmente sua competência, inclusive aqueles contratos que o próprio juiz já reconheceu em sentença não terem gerado qualquer benefício em favor de Lula".
LULA PODE PEGAR 15 ANOS NO CASO ATIBAIA
No caso do sítio de Atibaia, por exemplo,lula pode pegar 15 anos de prisão, mas, antes de ter suas edificações reformadas e ampliadas pela Odebrecht, o imóvel foi comprado em 2010 por Jonas Suassuna e Fernando Bittar. Lula disse que os dois proprietários cederam gratuitamente a propriedade para que ele e seus familiares passassem os fins de semana.
Ocorre, no entanto, que, ao assinarem a escritura, em 2010, Suassuna e Bittar deram dois cheques, um de R$ 500 mil e outro de R$ 1 milhão, com fundos que possivelmente a Polícia Federal rastreou para identificar a Odebrecht na origem da operação. Esse fato não foi publicamente divulgado, mas os advogados de Lula acreditam que se trate de algo a ser temido e levado em conta.