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O ministro Luís Roberto Barroso tem defendido a decisão de Ricardo Lewandowski de levar ao plenário do STF o julgamento sobre a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19.
“Definir, não em uma situação de covid, mas, em geral, se o Estado tem o direito ou o poder de exigir a vacinação dos filhos. Talvez, você possa presumir o meu voto, mas eu não o adianto”, disse ao Estadão.
Para Barroso, o governo brasileiro deve levar em conta a eficácia de uma eventual vacina, e não seu país de origem.
Barroso disse também que não interessa a cor do gato, desde que ele cace os ratos.
“Não me interessa a cor do gato, desde que ele cace os ratos. Portanto, não me importa de onde veio a vacina, mas se ela teve pesquisas clínicas e os resultados. A gente não deve misturar política com ciência. Não é uma boa mistura.”
CNN Brasil - Para Barroso, a questão vai além do combate à pandemia. Em entrevista ao Broadcast Político, o ministro afirmou que o STF deve dizer de forma geral se a vacinação pode ou não ser obrigatória de acordo com o que prevê a Constituição.
“Definir, não em uma situação de covid, mas, em geral, se o Estado tem o direito ou o poder de exigir a vacinação dos filhos. Talvez, você possa presumir o meu voto, mas eu não o adianto", afirmou o ministro do Supremo.
Se não for neste processo, o ministro citou outro, de que ele é relator e que pode trazer a mesma discussão para o Supremo.