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Pastor é forçado a comer comida com chumbo e vidro em prisão


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O site Persecution.org denunciou os maus tratos sofridos pelo pastor vietnamita Nguyen Cong Chinh, preso pelas autoridades do Vietnã por lutar pelos direitos religiosos.
Segundo a entidade o pastor recebia comida misturada com vidro quebrado e chumbo. Fora isso, sua água cheirava como inseticida e ele recebeu várias vezes comida com moscas mortas.
Chinh já foi transferido várias vezes de prisão, em uma delas chegou a ficar no isolamento por acusação de liderar um protesto. Ele também já precisou fazer greve de fome por ter tido negado seu direito de falar com sua família por telefone.
A esposa do líder cristão, Tran Thi Hong, foi surpreendida novamente no início de novembro quando chegou na prisão para visitá-lo e foi informada de que ele foi transferido para outra penitenciária.
Dessa vez levaram Chinh para Xuan Loc, na província de Dong Nai. Ninguém foi informado sobre essa transferência, pois as autoridades dificultam o contato do preso com sua família.
Condenado a 11 anos de prisão, Ching tem seu caso conhecido internacionalmente, tanto que o Congresso dos Estados Unidos se juntou com 14 líderes religiosos vietnamitas para pedir o fim dos ataques físicos contra ele.
Em 2014 o pastor escreveu uma carta relatando os maus tratos e as humilhações que vem recebendo, citando casos de 2012 e 2013 quando ele foi agredido fisicamente pelas autoridades penitenciárias.
O primeiro-ministro vietnamita, Nguyen Tan Dung, já foi procurado por 14 membros do Conselho Inter-Religioso do Vietnã – que inclui líderes religiosos protestantes, católicos, budistas, Cao Dai e Hoa Hao – para se posicionar e exigir o fim da injustiça praticada contra o pastor cristão.
Nguyen Cong Chinh é uma figura de importância no Vietnã, tanto que em 2009 ele recebeu o Prêmio dos Direitos Humanos do Vietnã oferecido nos Estados Unidos pela Rede de Direitos Humanos do Vietnã.
Seu trabalho com a Sociedade Evangélica do Povo Vietnamita (VPEF) – fundada em 2006 – privilegiava atividades voltadas para a caridade, assistência aos prisioneiros minoritários e suas famílias.
Após dois anos de atividades, Chinh começou a ser investigado pela polícia e chegou a passar por interrogatórios diários pelo período de 50 dias.
Em 2011 ele foi preso sob acusações de sabotagem da política de unidade sob o Artigo 87. A imprensa chegou a noticiar que o pastor tinha, supostamente, ligações com reacionários estrangeiros para conduzir atividades anti-governo.
Na acusação também colocaram as ações do pastor em procurar ajuda internacional para denunciar a falta de liberdade religiosa no Vietnã. Com informações Persecution.org.
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