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Ex-presidente da OAS reafirma que tríplex era propina para Lula e pede redução de pena


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A defesa do ex-presidente da construtora OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, reafirmou nesta terça-feira (20) a acusação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era o real proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá (SP). Segundo os advogados do executivo, o imóvel era parte de "propina devida pela empresa ao Partido dos Trabalhadores em obras da Petrobras", em esquema de corrupção investigado pela Operação lava jato.

Em documento de alegações finais entregue à Justiça no dia 2, a força-tarefa da Lava Jato, formada por procuradores do MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná), pediu a condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro dinheiro, e a de Léo Pinheiro por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.


Ainda de acordo com a defesa de Léo Pinheiro, ele "esclareceu que o triplex, bem mais caro que o apartamento efetivamente adquirido, não seria um presente. Os valores gastos pela OAS eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao Partido dos Trabalhadores em obras da Petrobras, tudo com a anuência do seu maior líder partidário.

Os advogados afirmam também que os contatos de Léo Pinheiro e outros executivos da OAS com Lula e sua família sobre o imóvel, assim como sobre reformas no local e produtos comprados para o apartamento, só foram interrompidos no fim de 2014, quando o ex-presidente da empreiteira foi preso na Lava Jato.

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Com isso, a defesa de Léo Pinheiro pede que sua pena, caso condenado por lavagem de dinheiro, seja reduzida em dois terços e cumprida em regime aberto, "ainda que ausente formalização de acordo com o Ministério Público Federal". Os advogados José Luis Oliveira Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Ana Carolina Piovesana citam benefícios previstos para colaboradores na lei 9.613/98, sobre lavagem de dinheiro. O MPF, por sua vez, disse em suas alegações finais que a pena de Léo Pinheiro deve ser reduzida pela metade. UOL
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