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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na última sexta-feira recursos de quatro investigados na Operação Lava-Jato ou em seus desdobramentos.
O ministro, que é o relator dos processos da operação, negou pedidos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, do ex-ministro Antonio Palocci e seu assessor Branislav Kontic, e do empresário Carlos Emanuel de Carvalho Miranda .
a defesa de Lula reclamava que Moro rejeitou pedido da defesa para ter acesso a informações sobre negociações de acordo de colaboração premiada entre os réus José Aldemário Pinheiro Filho, mais conhecido como Léo Pinheiro, e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ambos ligados à OAS.
Em 30 de março, Fachin negou pedido de Antonio Palocci e Branislav Kontic para suspender uma ação penal que está com Moro na qual eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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O empresário Carlos Emanuel de Carvalho Miranda apresentou um habeas corpus na quarta-feira da semana passada pedindo para ser solto ou, pelo menos, que a prisão preventiva fosse transformada em medidas cautelares, como proibição de sair de casa e monitoramento eletrônico.
O empresário foi preso em novembro do ano passado por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, durante a Operação Calicute, um dos desdobramentos da Lava-Jato no estado. O GLOBO