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Câmara abre caminho para CPI da Lava Jato apresentada pelo PT


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Câmara abre caminho para CPI da Lava Jato



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu um estudo da assessoria técnica da Casa para avaliar a criação de CPIs. O resultado deve abrir caminho para a instalação da CPI da Lava Jato, apresentada pelo PT sob o pretexto de investigar suspeitas de que escritórios de advocacia direcionaram depoimentos de delatores. Desde que foi protocolada, Maia já arquivou 5 dos 10 pedidos que estão à frente. Como existe uma fila que não pode ser furada e só cinco CPIs funcionam ao mesmo tempo, para viabilizá-la ele precisa se livrar de outras três.



Segundo o estadão, Atualmente, a Câmara tem três CPIs autorizadas a funcionar. Por isso, sobram apenas duas vagas. Maia deu aval para investigar a indústria das multas, o crime organizado no Brasil e o vazamento de mineração em Barcarena.



A saída. A justificativa para indeferir os cinco pedidos de CPI foi a mesma: não têm fato determinado. No caso da CPI da Lava Jato, considerada o “troco” do Congresso na operação, o entendimento é de que o pedido está fundamentado.
Daqui pra frente. O desembargador Gebran Neto, do TRF-4, é um estudioso do tema delação premiada. A avaliação na PF é de que o acordo homologado por ele com Antonio Palocci pode se tornar referência.



No escuro. O princípio é que o delator só saberá quais benefícios receberá depois de comprovadas suas acusações. É a inversão da lógica usada, até então, pelo MP. “O preso tem que confiar no Estado e não o contrário”, diz quem acompanhou o trâmite.
No lucro. O objetivo é evitar o que ocorreu com delações fechadas pelo MPF, que garantiram benefícios e agora são contestadas. Ex-Transpetro, Sérgio Machado, por exemplo, não foi preso e nada do que entregou se comprovou.
Aritmética. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, foi peça-chave para convencer Guilherme Mussi a trocar Márcio França por João Doria em SP. Com Doria na frente das pesquisas, disse que era melhor trocar 6 meses (duração do mandato de França no governo) por 4 anos.
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