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URGENTE! Delegado da PF é afastado após pedir prisão de Temer e Alckmin


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Delegado da PF é afastado após pedir prisão de Temer e Alckmin




Milton Fornazari, delegado da PF que chefiava inquéritos da Lava Jato na capital paulista, foi afastado do cargo depois de uma postagem em rede social em que pedia as prisões de Michel Temer e Geraldo Alckmin, informa O Globo.



Fornazari fazia parte da Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas e, depois do post, foi transferido para a Delegacia de Defesa Institucional, que investiga pedofilia e tráfico de mulheres, entre outros crimes.



O delegado estava à frente de inquéritos que envolvem as delações da Odebrecht e assinou a maior parte dos ofícios do caso de Paulo Preto, apontado como operador de propina do PSDB.
O post que provocou o afastamento foi publicado em abril, logo depois da prisão de Lula, quando Fornazari cobrou a detenção de “outros líderes”.



A PF argumenta que o comentário do delegado colocou em xeque a isenção dele para atuar nos inquéritos da Lava Jato. Além disso, a Corregedoria instaurou um “expediente de natureza disciplinar” para apurar sua conduta.




A PF acaba de divulgar uma nota

“A PF jamais se manifesta oficialmente por meio de perfis pessoais”

O delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Jr. escreveu no fim de semana, nas redes sociais, que com Lula atrás das grades “agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc.)”.

A PF acaba de divulgar uma nota para pontuar que a corporação “jamais se manifesta oficialmente por meio de perfis pessoais de seus servidores”.
“As declarações proferidas são de cunho exclusivamente pessoal, e contrariam o normativo interno referente a manifestações em nome da instituição, razão pela qual serão tomadas as medidas administrativo-disciplinares em relação ao caso concreto. A PF reitera seu compromisso, como polícia republicana, de trabalhar de forma isenta, discreta e apartidária, nos estritos limites da lei.”
Nesta manhã, o post já não está mais nas redes sociais do delegado.

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