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Bolsonaro conseguiu rachar o Judiciário e o Congresso com textos que prega combater corrupção ‘nos gabinetes’, registra o Painel da Folha.
O aceno de um pacto entre os chefes dos três Poderes em torno de, entre outras questões, uma reforma da Previdência, rachou a magistratura. Além da Ajufe, que condenou a iniciativa publicamente, a Anamatra também critica a hipótese de o presidente do STF, Dias Toffoli, assinar o documento proposto por Jair Bolsonaro. As duas entidades se preparam para ir à Justiça contra as regras de aposentadoria propostas pelo governo. Já a AMB defende a tentativa de facilitar o diálogo.
A Associação dos Juízes Federais apresentou a parlamentares notas técnicas contra elementos da reforma de Paulo Guedes (Economia). Se o Parlamento chancelar a proposta do governo, a entidade vai judicializar trecho que traça nova alíquota a ser cobrada de servidores públicos.
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho pediu audiência com Toffoli. O grupo já apontou inconstitucionalidades na reforma e vê com preocupação a tentativa de atrelar o Supremo à causa.
Já o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Jayme Oliveira, diz que o “reconhecimento da necessidade de reformas não significa, em nenhuma hipótese, a defesa desta proposta ou de pontos dela”.