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No contra pé, Bolsonaro age para desmontar o bloco conhecido como centrão


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"Jair Bolsonaro sai na frente "



As manifestações em favor do seu Governo, foi o gás que Bolsonaro precisava

O dia seguinte de Jair Bolsonaro e do PSL às manifestações pró-governo despertou em siglas de centro e centro-direita a certeza de que o presidente age para desmontar o bloco conhecido como centrão. Por isso, todas tentativas de compor com o Planalto estão sendo vistas com extremo ceticismo. Aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ressaltam que, mesmo sendo fiador das reformas, ele não foi poupado pelos bolsonaristas que foram às ruas defender mudanças na Previdência.



Maia foi aconselhado a chamar os presidentes de partidos para uma atitude de solidariedade. Segundo um interlocutor, ele não pode ser o único a pagar por defender a autonomia do Parlamento.

O medo do Centrão
Os sinais de que o governo está disposto a investir contra partidos como PP, PL (ex-PR) e PRB provocou reação nas cúpulas das três bancadas. Não houve, porém, decisão de ação uníssona. Há quem pregue dar tempo à acomodação e quem diga que, neste cenário, o melhor a fazer é “não votar mais nada”.



Já os militares temem que os atos tenham reforçado a oposição, provocando insatisfeitos com o governo a medirem força nas ruas. A consequência, avaliam, seria um clima de instabilidade, com risco de conflitos.



A caneta de Bolsonaro é mais pesada
-“Hoje pela manhã, tomando café com Dias Toffoli, Alcolumbre e Maia, eu disse para Maia: com a caneta, eu tenho muito mais poder do que você. Apesar de você, na verdade, fazer as leis, eu tenho o poder de fazer decreto. Logicamente decretos com fundamento.”

Veja agora; 

 



Para contrariar Bolsonaro, Maia só assinará pacto entre os três Poderes, se a maioria do Centrão permitir, e isso eles não querem



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