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Em entrevista ao Estado, o ministro rebate a força-tarefa da Operação Lava Jato que enxerga na lei de abuso uma forma de amendrontar juízes e investigadores. Gilmar diz acreditar que o projeto pode evitar o surgimento de "falsos heróis", que cometem excesso "em nome supostamente" de um combate à criminalidade.
"O cemitério está cheio desses falsos heróis. Eles são apresentados por vocês (mídia) como tal e acreditam nisso. Depois, coitados, passam a ter um grande problema de depressão, obviamente antes de desaparecerem por completo", diz.
Gilmar recebeu o Estado em seu gabinete um dia após defender liberdade provisória para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o julgamento do pedido de suspeição do ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.