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"Golpe em andamento"
A aprovação da Reforma da previdência não foi de graça, o preço foi muito caro.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já trabalha nos bastidores para tentar escantear e neutralizar o governo de Jair Bolsonaro. O acordo foi, "todo mundo vota na Reforma, depois no Parlamentarismo".
O parlamentarismo, sistema rejeitado pela população duas vezes e discutido durante a reforma política proposta pelo ex-presidente Michel Temer, voltou a tomar os corredores do Congresso. Primeiro, com as derrotas do governo Bolsonaro no início do mandato, e agora, depois da vitoria do governo Bolsonaro com a Previdência, embora Maia não admita.
Segundo a folha de S. Paulo, ao concluir a missão que tomou como pessoal, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviou recados explícitos ao Planalto. No discurso que selou a aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência, enalteceu o Parlamento, os partidos, seus líderes, a oposição e o STF. Tudo o que o bolsonarismo abomina. Nenhum aliado dele crê que o governo vá dividir os louros da vitória. Por isso, a fala foi vista como o anúncio de que a Casa, agora, tem uma agenda para chamar de sua.
As linhas gerais dos próximos passos do Congresso foram delineadas também no discurso de Maia: reforma tributária e administrativa. Os detalhes desse macroprojeto serão alinhavados no recesso. Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vão dedicar boa parte do período a isso.
- A sociedade tem que ficar em alerta, ativar as turbinas da moralidade, da coerência, da verdade e continuar as manifestações em favor de um novo Brasil. - O Brasil não pode parar! -nunca mais.