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Enterraram a lava jato. Corruptos comemoram.
Assim que Dias Toffoli proclamou o fim da prisão em segunda instância, fogos de artifício pipocaram em frente ao Supremo.
Um grupo do movimento “Lula Livre” comemorou a decisão.
Em nota, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, disse que, ao propor o fim da prisão em segunda instância, a entidade "cumpriu seu papel legal, de defender a Constituição, a ordem jurídica e o Estado democrático de direito"
“O destino de Dias Toffoli poderia ser outro, mas o ministro preferiu ensinar às pessoas como produzir uma catástrofe”, diz a Crusoé.
“Sim, o aniquilamento da Lava Jato é catastrófico. Afinal, delinquentes poderosos, donos de contas polpudas — em geral, políticos capazes de contratar bancas advocatícias a peso de ouro — receberam sinal verde para poder delinquir livremente, até o trânsito em julgado, que pode nunca chegar para eles. Na história do Brasil, foi o que ocorreu na maioria das vezes. Até o surgimento da Lava Jato. Agora, o jogo virou em favor dos que abusavam de chicanas jurídicas e de embargos auriculares para continuar agindo à margem da lei.”
Dias Toffoli disse à imprensa que o Congresso tem autonomia para aprovar a medida por meio de nova lei ou emenda à Constituição.
“Deixei bem claro no meu voto que o Parlamento pode alterar esse dispositivo. Essa é a posição, então o Parlamento tem autonomia para dizer esse momento de eventual prisão em razão de condenação”, afirmou.