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Quem o PT tirou da linha da pobreza? brasileiros abaixo da linha da pobreza somam 52 milhões


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Quem o PT tirou da linha da pobreza? brasileiros abaixo da linha da pobreza somam 52 milhões

Quase metade deles estava na Região Nordeste em 2018, de acordo com o IBGE.


A pesquisa “Síntese de Indicadores Sociais 2019 – Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira”, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que, no ano passado, 25,3% da população brasileira estava abaixo da linha da pobreza, com rendimentos inferiores a US$ 5,50 PPC (Paridade de Poder de Compra) por dia. O valor equivale a aproximadamente R$ 420 mensais, ou cerca de 44% do salário mínimo vigente em 2018.

A proporção de pessoas com rendimento abaixo deste valor apresentou queda entre 2012 e 2014, quando registrou o menor nível, 22,8% da população. A partir de 2015 observou-se um crescimento na proporção de pobres até atingir 26% em 2017. Já em 2018, houve redução de 0,7 ponto percentual nesta proporção em relação ao ano anterior, mas ainda em patamar superior ao de 2014 e atingindo aproximadamente 52,5 milhões de pessoas.

Em termos absolutos, entre 2017 e 2018, cerca de 1 milhão de pessoas alcançaram ou superaram o limiar de US$ 5,50 PPC por dia. Essa mudança se deu principalmente na Região Sudeste, onde houve redução de cerca de 700 mil pessoas. Quase metade (47%) dos brasileiros abaixo da linha de pobreza em 2018 estava na Região Nordeste.

O IBGE mostra ainda que no ano passado 13,5 milhões de brasileiros viviam com no máximo US$ 1,90 PPC por dia, contingente superior à população de países como Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal.

A pesquisa ressalta ainda que a inserção no mercado de trabalho não é condição suficiente para superar a pobreza, pois, mesmo dentre os ocupados, 14,3% possuíam rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 5,50 PPC por dia.

O IBGE destaca, nesse contingente, os empregados sem carteira de trabalho assinada (23,4%) e os trabalhadores domésticos (24,2%), com proporção de pessoas com rendimentos domiciliares per capita inferiores a US$ 5,50 PPC por dia.

Por outro lado, dentre os empregadores e militares ou funcionários públicos estatuários, este percentual foi de, respectivamente, 2,7% e 3,3%. “O percentual elevado de trabalhadores auxiliares familiares, 38,5%, se deve à própria natureza do trabalho, que é em ajuda a membro do domicílio, sem recebimento de rendimentos”, acrescenta o IBGE.

O estudo aponta que no ano passado, dentre as crianças (0 a 14 anos), 42,3% estavam abaixo da linha considerada, enquanto para idosos (60 anos ou mais), esse percentual era de 7,5%. Já dentre pessoas de cor ou raça preta ou parda, o percentual era de 32,9%, ante 15,4% de pessoas de cor ou raça branca.

Celular aumenta acesso à internet entre mais pobres
O Brasil tinha quase 80% dos lares com acesso à internet em 2018, um percentual 12 pontos percentuais maior do que o registrado em 2016 (68%), segundo o IBGE. Essa expansão foi mais rápida entre os mais pobres. Entre a população abaixo da linha da pobreza, o avanço entre 2016 e 2018 foi de 47,9% para 65,9%. A maior parte desse avanço, no entanto, ocorreu por meio dos telefones celulares.

Em 2018, no total da população, 40,2% residia em domicílios onde havia acesso à internet por computador, enquanto, na faixa da população mais pobre, a proporção era de apenas 13,1%.

O acesso ao telefone fixo ou celular e à geladeira já está próximo à universalização para a população como um todo. Enquanto os mais pobres têm menos acesso a itens como geladeira e automóvel, a motocicleta é o único bem cuja posse é mais disseminada entre a população com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 5,50 por dia (27,3%) do que no conjunto da população (25,2%), ainda que por pequena margem.

“O uso da motocicleta como instrumento de trabalho e obtenção de rendimento, para serviços de entrega nos centros urbanos, ou mesmo a substituição da tração animal nas áreas rurais, pode estar entre os fatores que justificam esse indicador mais elevado entre os considerados pobres”, diz a pesquisa.

Diante dos números citados acima, eu pergunto; -Quem o PT tirou da linha da pobreza? 
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