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Para Moro, país não cresce se houver corrupção


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Enquanto Dias Toffoli acha que "um pouco de corrupção faz bem", o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou, em entrevista exclusiva ao Jornal da Record nesta terça-feira, que a economia do país não funcionará de forma saudável em um cenário de corrupção. Afirmou ainda que todas as empresas tiveram oportunidades de fazer acordos de leniência durante as investigações da Lava Jato.



“Não há como desenvolver uma economia de maneira saudável se o pagamento de suborno e propina se tornar uma rotina", disse. “Para todas essas empresas foi dada abertura dos acordos de leniência. Todas que quiseram corrigir seus erros abandonaram práticas de crimes, pagaram indenizações e tiveram oportunidade de fazer acordo, mas algumas demoraram demais porque, na verdade, não queriam responder pelos seus crimes”, disse o ministro.



Moro também falou de sua popularidade e que não tem planos de disputar eleições no futuro. “Não tenho nenhuma intenção de concorrer à presidência nem coisa parecida. O presidente é candidato à reeleição e a perspectiva é apoiar o presidente. A popularidade é um indicativo de que o trabalho está no rumo correto. A popularidade serve para avançarmos nas pautas do ministério para conseguirmos apoio maior na população e no Congresso.”



É preciso lembrar que o ministro Moro pertence ao poder Executivo, chefiado pelo presidente Bolsonaro, onde de fato NÃO se tem notícia de corrupção. Quanto ao legislativo e o judiciário, são poderes independentes que NÃO pertencem ao governo, muito embora os três tenham que conviver com respeito, independência e harmonia.
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Helison Brito

Luís Gonzaga Pinto da Gama: orador, jornalista, escritor brasileiro e o Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil.

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