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Senado peita o Supremo e CCJ aprova projeto que prevê prisão em segunda instância


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O projeto é do senador Lasier Martins.

No dia em que a Lava Jato foi para cima das patifarias cometidas pelo filho de Lula, o Lulinha, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado peitou o STF e aprovou o projeto de lei que altera o Código de Processo Penal (CPP) para permitir a prisão após condenação em segunda instância. O texto foi aprovado por 22 votos a 1. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi o único a votar contra a proposta.



Por se tratar de um substitutivo, o projeto de lei ainda precisa passar por turno suplementar na próxima sessão deliberativa do colegiado, que será nesta quarta-feira pela manhã. 

O texto tem caráter terminativo, ou seja, poderia seguir direto para a Câmara dos Deputados. Porém, o PT já anunciou que apresentará requerimento para o texto ser votado no plenário do Senado. O prazo para fazer o requerimento é de cinco dias.



O projeto altera dois artigos do código, o 283 e o 637, e inclui um novo artigo, o 617-A. Na versão apresentada no colegiado, a prisão poderia acontecer “em decorrência de condenação criminal exarada por órgão colegiado”. Na prática, isso garante a prisão após condenação em segunda instância. Pelo texto, ao determinar a condenação, o tribunal determinará a execução provisória das penas. Recursos extraordinários e especiais não terão efeito suspensivo, isto é, não anulam a prisão.
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