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Celso de Melo não quer, mas terá que deixar o STF para Sergio Moro, Marco Aurélio sairá próximo ano


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O ministro Celso de Melo não quer, mas terá que deixar o Supremo Tribunal Federal possivelmente para Sergio Moro. 

A legislação que eles tanto defendem também consegue ser cruel com os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O ano de 2020 imporá à Corte a perda de seu mais respeitado integrante, o decano Celso de Mello, considerado uma unanimidade entre juristas.



Celso de Mello completa 75 anos em novembro de 2020 e terá, por regra alterada em maio de 2015 (artigo 100 da emenda constitucional nº 88), obrigação de se aposentar compulsoriamente. Pela legislação anterior, sairia mais cedo ainda, aos 70.

Será o primeiro ministro a deixar o STF no governo Bolsonaro, que já se posicionou a favor de indicar o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, para o cargo. No ano passado ele também afirmou que escolheria outro perfil, um candidato "terrivelmente evangélico". 



Os integrantes do tribunal são sempre indicados pelos presidentes – Celso de Mello, por exemplo, é uma escolha de José Sarney, em 1989. Os nomes podem, no entanto, ser recusados pelo Senado.

O último a entrar no STF, em 2017, foi o ministro Alexandro de Moraes, ex-ministro do presidente Michel Temer e escolhido por ele para a vaga deixada por Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo.



Os próximos da lista a deixarem cadeiras vagas no Supremo são Marco Aurélio, que faz 75 em junho de 2021, Ricardo Lewandowski, em maio de 2023, e Rosa Weber, outubro de 2023.

Vai demorar um pouco, mas o Brasil será de fato passado a limpo.
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