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O Ministério Público Federal em Brasília denunciou nesta terça-feira Glenn Greenwald e outros seis envolvidos no ataque hacker contra centenas de autoridades, informa Mateus Coutinho na Crusoé.
A denúncia é assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, o mesmo que apresentou denuncia contra o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, por críticas que ele fez a Sérgio Moro.
De acordo com o procurador, Glenn atuou em uma "a organização criminosa" que é responsável pela invasão dos celulares". Segundo Wellington Divino, Greenwald “auxiliou, incentivou e orientou, de maneira direta, o grupo criminoso”.
Uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, proibiu que Gleen fosse investigado, no entanto, de acordo com o MPF, um MacBook apreendido - com autorização da Justiça - na casa de Walter Delgatti, foi encontrado um áudio de um diálogo entre Luiz Molição e Glenn.
Segundo o próprio Gilmar, a proibição de investigação a Glenn, se deu em decorrência do sigilo da fonte jornalistica, previsto no artigo 220 da Constituição Federal.
Se a denúncia for aceita pelo juiz, Glenn e os demais denunciados passarão à condição de réus em processo criminal.
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