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Trending Topic no Twitter na tarde desta quinta-feira, “o fim do canal” se refere a um vídeo gravado pelo youtuber conservador e olavista Bernardo Küster.
Nele, o jovem explica que, depois de ter dois vídeos em que critica o Supremo Tribunal Federal retirado do ar sem maiores explicações pelo YouTube, agora teve seu canal desmonetizado pela rede social de vídeos do Google.
Ao questionar o porquê de não ter mais propagandas em seus vídeos e, com isso, receber por eles, Küster ouviu que seu conteúdo era nocivo e perigoso.
Mesma explicação dada pela matriz americana para mantê-lo fora dos canais que podem receber dinheiro.
“Nocivo e perigoso são considerados canais que ensinam a fazer bombas, a assassinar pessoas”, espantou-se o youtuber.
De acordo com Bernardo Küster, a desmonetização é o primeiro passo para que o YouTube cancele de vez o canal.
Canal de financiamento coletivo – Apoia.se
Bernardo Küster contou também que teve uma campanha no Apoia.se censurada.
Primeiro, pediram que tirassem um vídeo por alegarem que continha fake news. Ele retirou, pediram que tirasse outro e isso também foi feito. Por fim, o canal de financiamento coletivo queria que ele retirasse um artigo do site Brasil sem Medo do ar, o que ele se negou a fazer.
“Eles alegaram que eu não podia ter certeza do que estava escrito lá”, disse o blogueiro. “Mas não dá para escrever apenas sobre o que se tem certeza”.
Para Küster, além da perseguição do STF — que sob a alegação de investigar participantes de protestos antidemocráticos já prendeu comunicadores como o jornalista Oswaldo Eustáquio —, há outros possíveis censores por trás da tentativa de acabar com o canal, como o Sleeping Giants (que força empresas a tirarem patrocínio de determinados canais e sites) e o youtuber Felipe Neto.
“Ele prometeu em suas redes sociais que correria atrás de olavistas e conservadores”.
Seja como for, se como rege a Constituição, “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Talvez este seja de fato o momento de a Justiça atuar para impedir que apenas um lado da História tenha voz.