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O ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Luiz Fux, defendeu o pedido feito pela Corte à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para reservar 7 mil doses da vacina contra a covid-19 a ministros e servidores.
Em entrevista hoje à TV Justiça, Fux ressaltou que membros do tribunal só seriam imunizados depois dos grupos prioritários.
"Nós também temos que nos preocupar para não pararmos as instituições fundamentais do Estado, nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário, normalmente integrados por homens e mulheres que já têm uma certa maturidade", afirmou o ministro Fux.
"Nós fizemos, de forma educada e ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas".
Para o ministro, apenas a vacinação garante aos tribunais superiores meios para trabalhar em meio à pandemia do novo coronavírus.
"Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores. A difusão da doença seria exatamente a mesma".
"É claro que aqui no STF, eu tenho preocupação com a saúde dos servidores. Tanto que o ambiente está vazio. Claro que devemos ter servidores com comorbidades, com idade, que vão entrar na fila normalmente", afirmou Fux.
"Nós vamos esperar nossa vez e enquanto não chega a cura, nós vamos trabalhar em prol das pessoas que sofrem, que têm esperança de viver", disse.
Com informações, UOL
O Brasil tem mais de 209 milhões de brasileiros.