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Três novos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica escolhido por Bolsonaro assusta a esquerda


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 Jair Bolsonaro escolheu os três novos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Conheça abaixo a trajetória de cada um nas Forças Armadas.


Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, 62 anos, é general do Exército desde março de 2018. Natural de Iguatu (CE) começou na carreira em 1974, na Escola Preparatória de Cadetes.


Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977, onde fez cursos de altos estudos militares e de operações na selva e estágios de escalador militar e de operações psicológicas.


Serviu em unidades de infantaria em João Pessoa (PB), Garanhuns (PE), Belém (PA) e Juiz de Fora (MG).

Foi ainda instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Resende-RJ).


No posto de coronel, foi designado para o cargo de Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico junto a Embaixada do Brasil no México. De volta ao Brasil, chefiou a Diretoria de Avaliação e Promoções em Brasília.


Como general, foi chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste; comandante de Infantaria de Selva, em Tefé (AM); chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia e comandante da 12ª Região Militar, em Manaus (AM); subchefe de Operações do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e comandante Logístico do Hospital das Forças Armadas, em Brasília-DF; e depois comandante militar do Norte, em Belém (PA).


Paulo Sérgio é casado e tem três filhos. No último domingo,

28, ele foi criticado por bolsonaristas —e irritou o próprio Jair Bolsonaro— por defender, em entrevista ao Correio Braziliense, o uso de máscaras, álcool em gel e a adoção de protocolos restritivos nos quartéis e fora deles.


Almir Garnier Santos, 60 anos, é almirante de esquadra desde novembro de 2018. Natural de Cascadura (RJ), ingressou aos 10 anos de idade na extinta Escola Industrial Comandante Zenethilde Magno de Carvalho, mantida pela Marinha, no curso de formação de operários.


Em 1977, graduou-se técnico em estruturas navais na Escola Técnica do Arsenal de Marinha, onde estagiou nas Fragatas Independência e União. No mesmo ano, iniciou o curso de formação de oficiais da reserva da Marinha e, em 1978, entrou para a Escola Naval no Rio de Janeiro.


Durante a carreira, fez cursos de aperfeiçoamento em eletrônica e chefiou departamentos ligados a defesa aérea e guerra eletrônica. Em 1991, fez mestrado em pesquisa operacional e análise de sistemas na Califórnia.


Depois, de volta ao Brasil, gerenciou equipes e projetos de otimização de recursos, de emprego

de Poder Naval, jogos para treinamento de Guerra Naval e de implantação de sistemas de tecnologia da informação e comunicações.


Tem ainda MBA em Gestão Internacional pela UFRJ, curso de Política e Estratégia Marítima da Escola de Guerra Naval e é coautor de livros sobre logística e cadeia de suprimentos. Atuou como palestrante nessas áreas na graduação e pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas.


Em Brasília, foi assessor especial dos ex-ministros da Defesa Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann. É casado e tem um filho. Segundo a Crusoé, “orgulha-se de ter figurado sempre entre os primeiros lugares nas turmas pelas quais passou, inclusive no curso de Estado-Maior para oficiais superiores”.


Carlos de Almeida Baptista Júnior é tenente-brigadeiro desde março de 2018. Natural do Rio de Janeiro e filho do ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista.


Na Força Aérea Brasileira, foi vice-chefe do Estado-Maior, diretor de material aeronáutico e bélico, comandante de defesa aeroespacial, presidente do programa Aeronave de Combate.


Serviu como adjunto do adido de Defesa e Aeronáutica nos Estados Unidos e foi comandante da Base Aérea de Fortaleza.


Em Brasília, foi assessor de Orçamento da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.


Tem cursos de formação de oficiais aviadores, de aperfeiçoamento de oficiais, de preparação de instrutores, curso superior de comando e Estado-Maior, de altos estudos e política estratégica, planejamento orçamentário e financeiro e política e estratégia pela UFRJ.


Dos novos comandantes, Baptista é tido como o mais próximo do bolsonarismo: o brigadeiro é ativo nas redes sociais e retuíta com frequência mensagens de governistas como Bia Kicis e Abraham Weintraub.

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