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Na sentença em que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o juiz federal Sérgio Moro reafirmou que pode ‘eventualmente’ ter errado no levantamento do sigilo dos grampos que pegaram o petista e sua sucessora, Dilma, em conversas pelo telefone em março de 2016. Na ocasião, Lula já era alvo de investigação da Operação Alethea, desdobramento da Lava Jato que o conduziu coercitivamente para depor na Polícia Federal.
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Os grampos pegaram Lula e Dilma acertando a nomeação do ex-presidente para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil com o objetivo de conferir ao petista foro privilegiado, livrando-o das mãos de Moro. Na época, em ofício ao então relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavaski – morto em janeiro -, o juiz Moro já havia admitido a falha pediu ‘escusas’ à Corte máxima. Ele negou ter agido sob motivação política. http://politica.estadao.com.br