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A hora de Dilma chegou "frente a frente com Moro" lava jatoA hora de Dilma chegou "frente a frente com Moro" lava jato
juiz federal Sérgio Moro agendou para as 14h
do dia 25 de outubro a audiência em que vai ouvir Dilma Rousseff como
testemunha de defesa na Operação Lava Jato.
A
ex-presidente foi arrolada pela defesa do ex-presidente do Banco do Brasil e da
Petrobras Aldemir Bendine, acusado de receber R$ 3 milhões em propina da
Odebrecht. Ela não é acusada por nenhum crime na Lava Jato.
O
depoimento será por videoconferência, com Moro em Curitiba e Dilma em Porto
Alegre.
O
ex-senador e ex-vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil Osmar Dias
(PDT), o patriarca da Odebrecht, Emílio Odebrecht, e a ex-presidente da
Petrobras Graça Foster também tiveram audiências marcadas por Moro neste
processo.
A
denúncia
Segundo a
força-tarefa da Lava Jato, Bendine deixou o Banco do Brasil com a missão de
acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores
da Odebrecht, ele já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na
Petrobras.
Quando
comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar
uma dívida da empresa com a instituição, dizem os procuradores. Mas Marcelo
Odebrecht e Fernando Reis disseram em delação premiada que não pagaram o valor
por acharem que Bendine não teria capacidade de influenciar no contrato.
Na
véspera de assumir a presidência da Petrobras, em 6 de fevereiro de 2015,
Aldemir Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram
propina a Marcelo e a Fernando, segundo o MPF.
Investigadores
dizem que o pedido foi feito para que a empreiteira não fosse prejudicada em
seus interesses na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação
Lava Jato.
Segundo
os delatores, a Odebrecht optou por pagar os R$ 3 milhões pelo Setor de
Operações Estruturadas, como era chamada a área responsável pelas propinas na
empresa.
Foram
feitas três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada uma, em São
Paulo, entre junho e julho de 2015, com atuação de Álvaro Novis.
Parte do
valor da propina ainda foi passado a Bendine de forma dissimulada com o
pagamento de uma viagem internacional feita por ele no final de 2015, afirma o
MPF.
Em 2017,
quando já sabiam que estavam sendo investigados, André, Antônio Carlos e
Bendine tentaram dissimular o recebimento de propina como se tivessem origem em
serviços de consultoria prestados à Odebrecht, segundo a denúncia.
Para
isso, fizeram o recolhimento de tributos da falsa consultoria.
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