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Ministro do STJ manda soltar ex-Casa Civil e mais seis acusados


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 Ministro do STJ manda soltar ex-Casa Civil e mais seis acusados


O ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou, nesta terça-feira (31), as prisões de sete alvos da Operação Esdras, que investigou um esquema criminoso para gerar a suspeição do desembargador Orlando Perri nos procedimentos referentes aos grampos clandestinos no Estado.

Foram revogadas as prisões dos ex-secretários de Estado Paulo Taques (Casa Civil); coronel Airton Siqueira (Justiça e Direitos Humanos); coronel Evandro Lesco (Casa Militar) e Rogers Jarbas (Segurança Pública).

Além deles, o membro do STJ ainda revogou as prisões da personal trainer Helen Christy Carvalho Dias Lesco, esposa de Lesco; do sargento João Ricardo Soler e do major Michel Ferronato, cuja soltura havia sido divulgada mais cedo.




Campbell decretou que os membros do grupo passem a cumprir medidas cautelares diversas da prisão. As medidas serão especificadas individualmente pelo magistrado.

Na decisão, Marques pontuou ainda que as prisões dos alvos da Operação Esdras deixaram de ser necessárias após os inquéritos sobre o caso serem encaminhados ao STJ.

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As apurações sobre os grampos foram levadas à instância superior após pedido do governador Pedro Taques (PSDB), que é um dos investigados e tem prerrogativa de foro na Corte Superior.



Diante da decisão, somente permanecem presos, em razão dos grampos clandestinos no Estado, o coronel Zaqueu Barbosa, ex-comandante da Polícia Militar, e o cabo Gerson Luiz Corrêa. Os dois foram presos em 23 de maio, durante as investigações feitas pelo Inquérito Policial Militar (IPM) sobre o caso.

Operação Esdras

A operação desbaratou o grupo acusado de montar uma estratégia para atrapalhar as investigações relacionadas aos grampos ilegais e obter a suspeição de Perri.

A Esdras somente foi possível graças à denúncia do tenente-coronel José Henrique Soares, escrivão do inquérito policial militar sobre o caso dos grampos, que havia sido cooptado pelo grupo, mas se arrependeu.

Ele entregou à Polícia Civil uma farda, em cujo bolso estava acoplada uma câmera, que seria usada para filmar o desembargador.
 
Além dos sete alvos da operação que tiveram as prisões revogadas nesta terça-feira, o empresário José Marilson da Silva também foi preso na Esdras. Porém, ele foi solto em 4 de outubro, após colaborar com as investigações. midianews

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