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procurador pede demissão após decisão que ajudou acusado de receber R$ 4 milhões do setor de propinas da Odebrecht


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procurador pede demissão após decisão que ajudou acusado de receber R$ 4 milhões do setor de propinas da Odebrecht


O procurador Alexandre Espinosa Bravo Barbosa pediu demissão do cargo de auxiliar do vice-PGR, Luciano Maia. A exoneração foi publicada hoje.
Segundo apurou a reportagem, Espinosa irritou-se com a sustentação oral de Maia no julgamento do recurso do tucano Beto Richa, na semana passada.

O procurador tinha função fundamental no gabinete de Maia.
Na semana passada, o STJ decidiu enviar à Justiça Eleitoral o inquérito que apura repasse de R$ 4 milhões da Odebrecht para a campanha de Beto Richa, em troca de favorecimento na concessão da PR-323.
Quem presenciou o julgamento do recurso da defesa de Richa se surpreendeu com a mudança de posição do vice-procurador-geral, Luciano Maia, primo do senador Agripino Maia (DEM). Até então, Luciano era a favor do envio do caso para Sergio Moro, em Curitiba.

Na sustentação oral, porém, o vice-procurador mudou de posição e resolveu fatiar a investigação, enviando os indícios que tratam do pagamento dos R$ 4 milhões para a Justiça Eleitoral, e o “ato de ofício”, vinculado à fraude licitatória, para a Justiça Federal.
Assim, o processo contra o tucano , que é acusado de receber R$ 4 milhões do setor de propinas da Odebrecht – o chamado “setor de operações estruturadas” – fica, por ora, à cargo da Justiça Eleitoral, que tem menor autonomia para punir supostos atos ilícitos. Para Moro , há elementos que apontam que o dinheiro destinado a Beto Richa constituiu propina, em troco da qual o ex-governador favoreceu a empreiteira em obras nas rodovias do estado.





O processo contra Richa estava na alçada do STJ, mas como ele se afastou do governo paranaense para concorrer ao Senado, o inquérito foi encaminhado a Moro. O próprio STJ, contudo, semanas depois ordenou ao juiz que enviasse o processo à Justiça Eleitoral, há quem caberá avaliar a situação de Richa.

Opinião; Ainda existem pessoas com vergonha na cara nas carreiras públicas.

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