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Argentina se une a lava-jato em combate a corrupção


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Argentina se une a lava-jato em combate a corrupção



Tribunais do país vizinho poderão usar provas colhidas pelos procuradores e investigadores brasileiros para acusar ex-funcionários de empreiteira ligados a supostas irregularidades


A maior operação investigativa do brasil, realizada pela polícia federal, (lava-jato) é exemplo para o país vizinho.
Segundo informações do estadão, um acordo de cooperação judicial firmado entre as procuradorias-gerais da República brasileira e argentina oficializa que os tribunais do país vizinho passarão a aceitar as delações premiadas e acordos de leniência firmados no Brasil no âmbito da Operação Lava Jato. 




Diversos casos relativos à empreiteira Odebrecht tramitam na Argentina e, com as informações e provas fornecidas pelo Brasil, será possível, pela primeira vez, acusar ex-funcionários envolvidos em irregularidades.
As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria – por conter dados sigilosos, a íntegra do acordo firmado com a Argentina não pode ser divulgado.



A assinatura do documento, ocorrida na sexta-feira, 13, é resultado do trabalho da Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal (SCI/MPF).
Nos últimos seis meses, Cristina Romanó, que está à frente da SCI, intensificou as negociações. O objetivo era conseguir que os países chegassem a um entendimento comum sobre os termos da cooperação jurídica.
A Argentina estava resistente em conceder imunidade aos delatores em troca das informações, mas esse ponto foi superado graças às gestões da SCI.

ATUALIZADO; 17/07  -A assessoria da PGR procurou O Antagonista para corrigir um erro de informação sobre o acordo com a Argentina para o uso de delações da Lava Jato.
Na verdade, explica a assessoria, o acordo ainda não foi fechado –foram acertadas suas bases e seus termos, mas falta a assinatura as partes envolvidas.
A PGR também corrigiu a informação em seu site.




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