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MPF tenta pôr ordem nas ‘visitas’ a Lula (sede da PF é não casa de mãe Joana)
O MPF contestou a bagunça em que os petistas transformaram as visitas a Lula, principalmente as procurações que políticos receberam para defendê-lo como “advogados”, informa a Folha.
Em despacho, os promotores pedem que a polícia esclareça o sistema de visitas e dizem que as procurações aos políticos –Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, por exemplo–podem ser tentativa de burlar as regras e permitir que o presidiário interfira na eleição.
“A prerrogativa do advogado permite o exercício legítimo do mandato conferido pela parte, não o abuso ou a visita para fins políticos”, escreve Deltan Dallagnol.
“O fato de ser executada pena restritiva de liberdade em estabelecimento especial [a sala da PF em Curitiba] não significa que ao apenado seja permitido, ou assegurado indiscriminadamente, receber a visita de tantas pessoas, em qualquer dia, como vem ocorrendo”, acrescenta.