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Bolsonaro ganha com folga no primeiro turno, avaliam aliados


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Bolsonaro ganha com folga no primeiro turno, avaliam aliados



Nesta segunda-feira (10), os jornalistas João Batista Olivi e Aleksander Horta, do Notícias Agrícolas, se reuniram com o produtor rural Frederico D'Ávila para debater os rumos da corrida eleitoral para a presidência do país.

Após ser esfaqueado em Juiz de Fora (MG) na última semana, o candidato Jair Bolsonaro teve um aumento de 4% nas intenções de voto de acordo com a pesquisa do BTG Pactual.
Na manhã desta segunda-feira (10), o clima em frente ao hospital Albert Einstein, onde está internado o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), é tranquilo. Não há eleitores do candidato no entorno e o paciente praticamente não tem recebido visitantes em seu quarto dia no hospital.
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador de campanha de Bolsonaro, encontrou-se com o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, no hospital. Eles discutiram as prioridades: os rumos da campanha e a pressão que têm feito na Polícia Federal para que investigue o que veem como motivação política do ataque ao presidenciável.
Segundo Lorenzoni, países que fazem parte do Foro de São Paulo, que envolve agremiações de esquerda, poderiam estar envolvidos nesse ataque, e os coordenadores de campanha vão pressionar a PF para que isso seja investigado.
"Qual é o último atentado a faca no Brasil? Não existe. No Brasil se mata a bala. Isso precisou de treinamento, de suporte, de apoio. O que foi feito em Juiz de Fora não foi ação isolada de uma pessoa desequilibrada. Entrem na internet e vejam em que países se mata a faca", disse Lorenzoni.
Sobre o quadro de saúde do presidenciável, o deputado disse que viu um Bolsonaro "mais corado", mas não entrou no quarto.
"A cada dia evolui positivamente. Está mais disposto, fez a barba sozinho hoje pela manhã. Ele já começa a recuperar sua condição orgânica. Mas ainda há risco. Continuamos apelando a todos os amigos e correligionários para que não venham [ao hospital], quanto menor a exposição dele melhor para a recuperação", concluiu. (Guilherme Seto, na FOLHA DE S. PAULO)

A primeira pesquisa divulgada depois do atentado contra Jair Bolsonaro, a terceira da série da FSB para o banco BTG, mostra Jair Bolsonaro pela primeira vez com 30% das intenções de voto. Foi um crescimento de 4 pontos percentuais desde a segunda-feira anterior. Na espontânea, o candidato do PSL foi de 21% para 26%. Nessa sondagem sem cenários apresentados chama a atenção também a queda acentuada dos que citam Lula: eram 21% há uma semana e agora são 12%.
Além de Bolsonaro, a pesquisa tem boas notícias para Ciro Gomes, que se manteve estável com 12% na estimulada, mas saltou de 4% para 7% na espontânea, e para Fernando Haddad, que oscilou 2 pontos na estimulada, indo a 8% e empatando numericamente com Geraldo Alckmin, que se manteve estável. Marina Silva foi a única do primeiro pelotão que caiu: de 11% há uma semana, foi a 8%. / V.M.

Por que a trégua em relação a Bolsonaro terminou...

A trégua em relação a Jair Bolsonaro já terminou porque os oponentes já sabem que ele pode ter crescido mais do que as pesquisas indicam.

Debate mostrou candidatos catatônicos (BR18/ESTADÃO)

O debate TV Gazeta/Estadão/Jovem Pan/Twitter, na noite de domingo, mostrou um desfile de candidatos catatônicos, abalados emocionalmente com o atentado que atingiu Jair Bolsonaro e pode ter mudado os rumos da campanha e sem estratégia para tentar ir ao segundo turno.

A exceção foi Ciro Gomes (PDT), o único que tem clara a tática de jogo: quer aproveitar o vácuo deixado na centro-esquerda com a indefinição do PT e se consolidar como uma alternativa nesse campo que não tenha ligação direta com as heranças petistas no campo da corrupção nem seja mais um “poste” de Lula. Daí o pedetista ter se destacado entre os demais, que por conta da cautela excessiva com a ausência de Bolsonaro promoveram um debate morno. / Vera Magalhães.
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