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Por ameaça, Posse de Bolsonaro conta com mísseis para abate de aeronaves


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O presidente Michel Temer pode assinar nos próximos dias um decreto autorizando o uso de mísseis para abate de aeronaves que invadirem o espaço aéreo delimitado como área de segurança durante a posse presidencial de Jair Bolsonaro . O pedido, segundo militares, foi feito pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Além do GSI, a Casa Civil também estaria participando das negociações para edição do decreto.



O emprego da artilharia antiaérea só pode ser feito após a autorização do presidente da República, por meio de um decreto que determina dia, local e horário em que aeronaves podem ser abatidas pelos mísseis. Embora ainda não tenham sido oficialmente autorizados, o Exército e Forças Aéreas Brasileiras (FAB) já estão preparados para executar a operação, que contará com cerca de 130 militares. A apresentação das tropas e do armamento para essa operação está prevista para ocorrer nesta sexta-feira, em Brasília.

O esquema de segurança é inédito em posses presidenciais e só foi utilizado antes no Brasil na Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Na defesa antiaérea, a artilharia de mísseis ficará localizada em12 bases terrestres, espalhadas pela Esplanada dos Ministérios, e só serão acionadas em situações de emergências, caso aeronaves não autorizadas invadam o espaço delimitado.



Dois tipos de mísseis podem ser utilizados: o IGLAS, um míssil de fabricação russa capaz abater aeronaves em um raio de seis quilômetros; e o RBS 70, de origem sueca e considerado uns dos mais modernos pois pode abater aeronaves em um raio de sete quilômetros atingindo rápida velocidade. Este último, o RBS 70, foi adquirido pelo Exército Brasileiro em 2016 e só teve autorização para ser utilizado durante as Olimpíadas.



Além disso, o esquema de segurança contará com aviões caça que sobrevoarão o espaço aéreo para prevenir que aeronaves não autorizadas se aproximem.



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