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O Antagonista apurou que Léo Pinheiro entregou membros do Judiciário em sua delação premiada, assinada com a PGR após dois anos de negociações.
O ex-presidente da OAS também confirmou o pagamento de propina nas reformas do sítio de Atibaia e do Triplex, e acrescentou detalhes de como bancada despesas da família de Lula.
Léo também falou do caixa 2 na campanha de Eduardo Paes para a Prefeitura do Rio, em 2012. Ao todo, o empreiteiro delatou 14 políticos de diferentes partidos – PT, PMDB, PSDB, PP e DEM.
A PGR não aceitou o acordo proposta pela família Mata Pires, acionista da OAS. Esse, aliás, foi um dos impasses. César Mata Pires, um dos donos, chegou a ser preso pela Lava Jato – e solto após fiança de R$ 29 milhões.
Em relação ao Judiciário, ainda não há detalhes. Em 2016, Rodrigo Janot cancelou as tratativas do acordo após matéria da Veja sobre uma reforma que a OAS realizou na mansão de Dias Toffoli.
O então PGR garantiu que não havia menção a Toffoli na delação do ex-presidente da OAS. Mas não explicou sua decisão.