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Ministros do STF querem que Moro desista; Não desista, Moro


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Sergio Moro deu uma entrevista exclusiva para a Crusoé.

Leia um trechinho:

Os seus críticos, incluindo ministros do Supremo, dizem que o fato de criminosos comuns terem realizado a invasão não sublima o teor e a gravidade das mensagens.

Não sei se disseram, mas o que tenho presente é que não existe gravidade nenhuma naquilo que foi feito durante a Operação Lava Jato, salvo os crimes daqueles que foram devidamente punidos. Estou absolutamente tranquilo quanto à correção das minhas ações. Qualquer mensagem minha, se for divulgada sem adulteração e sem sensacionalismo, não revelará nada mais do que correção. Eu sempre disse muito tranquilamente: essas pessoas não têm nada contra mim que tenha substância. O que tem é sensacionalismo, militância política e distorções.

 Pensou em desistir em algum instante?



Eu ouço muito das pessoas na rua: “Não desista”. Nesse último mês e meio, tenho ouvido com mais frequência. Mas acho que existe um trabalho a ser realizado. Já disse que vim ao governo com o objetivo de consolidar os avanços anticorrupção, impedir retrocessos e para avançar também outras áreas importantes, como o enfrentamento ao crime organizado e aos crimes violentos. Para mim é uma missão. Se fosse identificada alguma conduta ilícita ou ilegal de minha parte, seria diferente. Eu não posso desistir por algo que não tem nada de ilícito.


Os Hackers 
A revista diz ainda que a polícia federal está concentrada no rastro do dinheiro para descobrir os supostos pagantes pelas mensagens roubadas. De acordo com a Crusoé, a polícia acredita que chegarão a outros envolvidos na trama. 

Sergio Moro está saindo muito mais forte que seus rivais, na verdade, Moro sempre afirmou que o único objetivo era tentar tirar a todo custo o ex-presidente Luiz Inácio, da cadeia, mas, o tiro saiu pela culatra. 




Leia a seguir dois trecho da extensa entrevista em primeira mão.

Primeiro, Moro fala sobre o sentido dos ataques contra a Lava Jato:


Crusoé: A Lava Jato está há anos sob ataque. O que há de diferente agora?
Moro: Existe um status quo que foi extremamente contrariado pelas investigações. Pessoas muito poderosas viram nesse ataque uma oportunidade para reavivar essas tentativas de retrocesso e revanchismo. Me surpreendeu um pouco a agressividade de determinados setores, o que denota um sentimento de revanche, de vingança pelo trabalho institucional que foi realizado. Inclusive por parcelas da advocacia. Tenho respeito pelos advogados, mas uma parcela deles vê o enfrentamento da corrupção a partir de uma perspectiva não muito positiva…”

Depois, sobre o impacto do episódio na vida e no trabalho do ministro:

Crusoé: Qual tem sido o custo pessoal desses vazamentos no seu dia a dia?


Moro: Fui magistrado durante anos. Tive investigações difíceis, envolvendo pessoas perigosas. E de certa maneira eu tenho certa resistência. Eu lamento é que um trabalho custoso, que representou um avanço institucional contra a corrupção, seja alvo de tanta maledicência e sensacionalismo. Acho que é um tratamento injusto. Há uma grande dose de injustiça e ignorância do trabalho que foi feito e do contexto no qual ele foi realizado, de muita dificuldade, que revelava o envolvimento em grande corrupção de personagens em cargos elevados da República, o que gerava uma série de tensões e pressões cotidianas. Na rua, porém, o que eu tenho visto é a intensificação o apoio.


Viu! Sergio Moro precisa do seu apoio, compartilhe ao máximo, é muito importante. 

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