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Estudantes da UFPEL especulam como atentar contra a vida de Bolsonaro no dia 12, quando ele estará no RS


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Todos que transitamos pelas Universidades estatais temos escutado (ou, mesmo, testemunhado) relatos de algum tipo de hostilidade advinda de uma esquerda agonizante, reacionária e vetusta que, em desespero, tenta calar vozes que se oponham aos seus dogmas e ideias fracassadas.
Recentemente temos observado uma exacerbada intensificação do ódio e da agressividade em diversas esferas da estrutura universitária (gestores, sindicatos, estudantes, professores, etc). Por exemplo, muitos são os testemunhos divulgados aqui na UFPEL, especialmente após o (necessário) contingenciamento dos recursos e da divulgação do programa ‘Future-se’, um projeto alvissareiro cujo propósito é qualificar nossas Universidades. Aliás, desde seus gabinetes nossos gestores chamam tal qualificação de “desmonte”.




Em certo sentido esse termo está correto, pois será “desmontada” uma estrutura viciosa e ineficiente que tem vilipendiado nossas Universidades. No entanto, mexer em uma estrutura viciosa demanda a retirada de benesses, o que certamente atrai o ódio e a violência de alguns indivíduos e grupos. Não se enganem: há um reacionarismo na estrutura mesma de nossas Universidades, as quais se tornaram território privado da esquerda, a qual trata seu entorno como uma espécie de rede de vassalagem.
Aqui na UFPEL, uma das primeiras manifestações execráveis e chocantes de violência (em reação às mudanças pelas quais o Brasil já começava a passar para adentrar no caminho da prosperidade) ocorreu ainda no ano passado (motivada pela prisão do criminoso Lula e pelo impeachment de sua criatura), quando uma “professora” do curso de história fez algumas declarações ensandecidas, declarando, por exemplo:
“quero arrebentar um fascista a pau” ... “recomendo em fascistas só avoadora na cara, nos peitos, nas bolas, na alma....fascistas tem de morrer um a um ... e me inscrevo para essa missão ...to de saco cheio de pacifismo e bom comportamento ...morte aos fascistas”.
Essas são algumas das “pérolas” da referida “professora” (imaginem como não são suas “aulas”). Quando instada a se manifestar publicamente, a UFPEL se referiu genericamente a uma “liberdade de cátedra”. Além de diversas outras manifestações (invasões, “greves”, etc) ocorridas desde esse período chamado, pela esquerda universitária, de “luta” (termo que surge frequentemente, mesmo nas falas de nossos gestores), tivemos também outros casos paradigmáticos que descrevem nosso atual momento, como o da expulsão do grupo ‘UFPEL’ (no Facebook) de todo aquele que não estivesse em acordo com a agenda da esquerda universitária. Ou seja, se um professor, estudante, servidor, por exemplo, fosse denunciado (e eles demandavam que esses “hereges” fossem denunciados) como ‘liberal’ ou ‘conservador’, ele seria imediatamente expulso do grupo. Banido. Ainda que ele apenas sugerisse que se discutissem temas como “cobrança de mensalidades nas universidades estatais”, ou “reforma da previdência”, apenas para citar dois exemplos notórios no atual contexto, ele entraria para uma espécie de “lista negra” do grupo. E seria, cabe reiterar, banido.




Ou seja, além de sua arrogante presunção de infalibilidade, tal grupo decidiu banir a diversidade, o debate, a discussão motivada racionalmente. Dito de outra maneira, o propósito era impedir inclusive o ‘livre mercado de ideias’. E, claro, a liberdade de expressão.
Como dizia uma mensagem: “Você não pode expressar esse tipo de opinião aqui, nós não te queremos no grupo” (e esse “nós” certamente não representava a opinião da maioria daqueles que constituem o grupo, muito menos a maioria da comunidade acadêmica da UFPEL).
Aliás, nesse contexto um professor da UFPEL inclusive perdeu seu status como “membro da comunidade da UFPEL” por apenas mencionar um projeto de extensão (oficialmente ligado à UFPEL) que propunha o debate de ideias (liberais) contrárias às dos administradores do grupo (ou seja, embora defendam a universidade “pública”, são eles que a veem como propriedade privada – se comportando como “donos” da universidade). Embora vinculado oficialmente à UFPEL (mediante concurso), diante desse grupo ele perdeu arbitrariamente sua pertença à “comunidade” da UFPEL. Trata-se de uma espécie de excomunhão.




Mas a violência e a intolerância se acirraram nos últimos meses. Em Junho, quando se intensificou o desespero insano e agonizante da esquerda universitária, um grupo de “estudantes” foi preso em uma manifestação que envolveu pneus queimados e, pasmem, o uso de pregos na estrada (BR392) de acesso a um Campus (situado na localidade de Capão do Leão), com o propósito de causar acidentes e, eventualmente, mortes. Nesse dia, eles “democraticamente” decidiram também impedir, recorrendo inclusive à violência, as atividades acadêmicas, tendo bloqueado o acesso a outros Campi, bem como ameaçado aqueles que porventura tentassem realizar suas atividades acadêmicas.
Desnecessário dizer que a atual gestão da UFPEL não se manifestou em defesa daqueles (a maioria) que desejavam realizar suas atividades, garantindo, por exemplo, sua segurança física até o interior da Universidade. Na verdade, todas as notas oficiais têm sido em exortação à “luta” e à “resistência”, termos “coincidentemente” usados também por aqueles que causaram caos e terror naquela ocasião. Em suma, aqueles que querem desenvolver suas atividades acadêmicas são arbitrariamente excluídos de qualquer consideração diante desse cenário de barbárie.
Mas eis que aquilo que já parecia suficientemente aterrador ficou, particularmente nos últimos dias, ainda mais preocupante. Dada a iminente visita do presidente Jair Bolsonaro a Pelotas e região (no início da próxima semana), eis que nesse mesmo grupo ‘UFPEL’ alguns começaram a arquitetar um atentado contra sua vida, como o mostram diversos posts publicados na referida página. Embora eles tenham deletado os posts mais comprometedores (após esses terem viralizado e causado repulsa), eles estão agora circulando por outras redes, tendo levado, inclusive, a uma denúncia junto ao MP, motivada pela preocupação de parte da comunidade acadêmica, bem como de cidadãos da sociedade civil, com a segurança de nosso presidente e, claro, com a democracia e segurança pública mesmas. Nesses posts, diversos participantes especulam sobre como atentar contra a vida do presidente. Falam em usar bombas em locais em que ele fará discurso, em confeccionar coquetéis molotov, bem como em usar armas de fogo, facas, atear fogo com gasolina, etc. Há alguns inclusive sugerindo que o DCE organize as ações. Especula-se que tenha ocorrido inclusive uma reunião presencial com esse propósito. Um participante deixa claro que é capaz de confeccionar bombas.




Agora, após esse resumo do que foi discutido por essas pessoas, reflitamos: O que esse tipo de manifestação (em público, cabe notar) nos diz acerca desses indivíduos? Do que são eles realmente capazes? Como dialogar com eles?
Vejam: embora essa seja uma minoria dentro de nosso universo acadêmico, essa minoria causa danos irreparáveis à imagem de nossas Universidades. Afinal, foi em grupos como esse que essa minoria organizou, por exemplo, ataques como os descritos acima, ocorridos em Junho: uma minoria impediu que milhares realizassem suas atividades, bem como poderia ter causado mortes na BR392. Ou seja, ainda que eles sejam poucos, eles são o suficiente para vilipendiar nossas Universidades e causar caos social. São suficientes para instaurar o terror, o que parece ser o seu propósito, aliás.




Portanto, urgem medidas severas para que esse tipo de situação não mais ocorra em nosso ambiente acadêmico. Trata-se de uma questão de segurança pública (dir-se-ia nacional). Uma vez que não parece haver uma reação institucional radicalmente contrária a esses acontecimentos, cabe a outras instituições, MEC, MP, PF, por exemplo, agirem vigorosa e diligentemente para que essas ações não apenas não se concretizem, mas para que discussões como essas não ocorram mais em um local que deveria ser dedicado a debates acadêmicos, não ao fomento a atos de violência e terrorismo. Que esse tipo de discussão com vistas a causar mortes, destruição, terror, fique restrito ao seu universo, a saber, o submundo do crime.
Por fim, é realmente assustador vermos que algumas pessoas, desde dentro de uma Universidade, assim se comportem, especialmente se considerarmos seu custo para a sociedade civil (que os subsidia mediante pagamento de impostos).
Com efeito, isso tudo nos permite entender a razão de termos tanta violência em regimes totalitários (recordistas em mortes brutais). Penso que quem age a partir desse tipo de ímpeto agressivo e homicida, se pudesse, instituiria paredões para eliminar os “párias”. Há um ímpeto perigoso por detrás de atitudes como essas que observamos atualmente em nossas Universidades. Isso foi, a propósito, analisado no livro “A Mente Esquerdista. As Causas Psicológicas da Loucura Política”, de Lyle H. Rossiter, no qual ele esclarece em que sentido o ‘esquerdismo’ é uma espécie de psicopatologia. Realmente, os partidários da esquerda têm sido um exemplo paradigmático para que entendamos o que significa falar na mente esquerdista como uma mente disfuncional. É preciso urgentemente tornar sadias e funcionais nossas Universidades. Do contrário deveremos todos, especialmente aqueles que não comungam ideias tipicamente de esquerda, recear pela nossa segurança e, mesmo, vidas. E pelo atual discurso de nossos gestores, parece-me que essas medidas não virão das Universidades, uma vez que as mesmas insistem em causar terrorismo ao incitarem à “luta” e à “resistência”, termos que podem gerar interpretações intencionalmente equivocadas e fatais.




(Texto de Carlos Adriano Ferraz. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio doutoral na State University of New York (SUNY). Foi Professor Visitante na Universidade Harvard (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, no qual orienta dissertações e teses com foco em ética, filosofia política e filosofia do direito)






(conteúdo, Jornal da cidade online)
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