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Campanha do governador do Rio teria recebido dinheiro de forma irregular de empresário da Saúde que teve delação homologada no STJ
O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) é alvo de mandado de prisão preventiva na sétima fase da Operação Calvário, da Polícia Federal, que foi deflagrada nesta terça na Paraíba.
São cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.
Além de Ricardo Coutinho, deputados, prefeitos e secretários são alvos da Operação Calvário – Juízo Final.
A ação na Paraíba também promete provocar barulho no Rio.
Um dos colaboradores desta fase da operação é o empresário Daniel Gomes da Silva, que liderava o esquema desmontado pelos investigadores.
O mesmo Daniel, preso no fim de 2018, negociou em sigilo uma delação com a PGR e teve seu acordo homologado pelo STJ.
Daniel arrasta a campanha de Wilson Witzel para o centro dos seus negócios. Diz que, em meados do ano passado, repassou uma bolada via caixa dois — o valor é mantido em sigilo — para emissários do governador. Ele teria dado o dinheiro para se aproximar do grupo político de Witzel que assumiria o poder no Rio. Com informações da Veja
-Em um café da manhã com jornalistas nesta terça-feira, o governador do Rio, Wilson Witzel, voltou a atacar Jair Bolsonaro.
“Ele usa vocabulário típico de Fujimori, Erdogan e Chávez. Típico de quem não respeita diversidade de opiniões”, afirmou Witzel. Perguntado se estava decepcionado com o governo Bolsonaro, Witzel respondeu:
“Só eu? É só olhar os índices de reprovação. Evidente que o Bolsonaro não se preparou. Você não consegue conversar com ele sobre economia. É uma pauta muito mais ideológica do que concreta.”