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PF conclui que não havia promessa de Bolsonaro para Moro permanecer no cargo em troca do STF


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A Polícia Federal concluiu que não havia promessa por parte do presidente Jair Bolsonaro para que o ex-ministro Sergio Moro permanecer no cargo em troca de uma indicação para o STF. Ainda no relatório sobre as trocas de mensagens de Sergio Moro com Carla Zambelli, a PF descartou a hipótese de que o ex-ministro teria cogitado permanecer no governo, na véspera de sua demissão . O relatório está dentro do inquérito sobre a interferência do presidente na PF.

“Em nenhum momento as mensagens permitem entender que houve interesse ou promessa de tal cargo, tanto por parte do ex-ministro quanto da parte do presidente da República. A única condição imposta pelo então ministro para permanecer no comando da pasta foi a de manter inalterada a Direção-Geral da Polícia Federal”, diz o documento.

Jair Bolsonaro, afirmou por mais de uma vezes de que o ex-ministro teria condicionado sua permanência no governo à indicação para o STF.

“Mais de uma vez, o senhor Sergio Moro disse para mim: Você pode trocar o Valeixo sim, mas em novembro, depois que você me indicar para o Supremo Tribunal Federal”, disse Bolsonaro no dia 24 de abril.

O documento da PF destaca que quando Zambelli tentava convencer Moro a permanecer no governo, disse que iria “ajudar” e “fazer o JB prometer” a indicação. O relatório então registra que, após essas mensagens, Moro responde: “Prezada, não estou à venda”.

“Em momento algum é dito que o PR prometeu indicação ao STF, bem como não é possível a interpretação de que o ex-ministro gostaria de ser indicado para tal posição. De igual maneira, a deputada federal nunca afirmou que Moro ‘pediu’ essa promessa ou que Bolsonaro assim prometeu”, diz outro trecho.

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