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Reviravolta no Senado; Senador leva para lado pessoal e não coloca em pauta a lei do Gás


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No Senado Federal, o clima esquentou de vez!


Os acordos entre senadores para colocar em pauta o projeto do novo marco regulatório do gás natural, foi desfeito no último momento. -Segundo informações de Radar/Veja, senadores levaram as discursões para o lado pessoal, sem se importar com o desenvolvimento do Brasil.  


"PEC Emergencial, reforma tributária e o programa sucessor do Bolsa Família, estão na mira".


Radar

"O clima pesou na noite de quinta-feira, 11, entre os senadores do MDB. O acordo que havia sido selado entre os líderes do governo e o líder do MDB, o senador Eduardo Braga (AM), foi desfeito e suas exigências para colocar em pauta o projeto do novo marco regulatório do gás natural foi desfeito no último momento. Foi um drible e tanto a derrubada das emendas bancadas por Braga, que garantiriam a construção de usinas térmicas inflexíveis na Floresta Amazônica. Relatos de quem estava com Braga momentos após a votação contam que o senador levou para o lado pessoal e que considerou um recado contrário à sua candidatura à presidência do Senado. Isso porque os líderes do governo no Senado são de seu próprio partido, o MDB: Eduardo Gomes (TO), líder do do governo no Congresso, e Fernando Bezerra (PB), líder do Senado.

Era notória a insatisfação do governo com as emendas colocadas por Braga. O Ministério da Economia, criador do texto base, sempre se posicionou de forma contrária à possibilidade de haver térmicas inflexíveis e que financiariam gasodutos pelo interior do Brasil. A insistência de Braga fez com que o governo transformasse a votação em um jogo de xadrez. Poderia ter dado errado para o governo, o que isolaria seus líderes dentro do MDB, mas deu certo.


Braga, que precisava dessa vitória para juntar forças suficientes para encabeçar a lista de possíveis sucessores de Davi Alcolumbre (DEM-AP) no Senado, perdeu. Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que é o escolhido de Alcolumbre, agora tenta se colocar como favorito. Caso consiga, terá pela frente uma pesada agenda econômica, na qual constam reformas inadiáveis, como a PEC Emergencial, a reforma tributária e o programa sucessor do Bolsa Família".


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