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Ministro do STF sinaliza decisão que complica ainda mais chances de Lula ser salvo da prisão
A solução que havia se costurado pelo STF, segundo o jornal, seria de rever uma possível prisão depois da condenação em segunda instância antes de o ex-presidente ser levado para trás das grades
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski não pretende levar para julgamento em mesa no plenário do Supremo os dois habeas corpus envolvendo prisão em segunda instância sobre os quais é relator, segundo informações de fontes ouvidas do Valor Econômico. Com isso, aponta a publicação, as chances de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obtenha um habeas corpus na Corte estão mais remotas.
A solução que havia se costurado pelo STF, segundo o jornal, seria de rever uma possível prisão depois da condenação em segunda instância antes de o ex-presidente ser levado para trás das grades. Essa solução passaria pela iniciativa de um ministro apresentar a discussão em mesa, ou seja, sem que o assunto integrasse formalmente a pauta do STF.
Assim, a solução dependeria ou de Lewandowski ou do ministro Edson Fachin, relator do HC de Lula, em estratégia desenhada após a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, negar-se a pautar o assunto. O primeiro movimento cogitado era de o caso fosse para Fachin, mas o ministro não demonstrou disposição em pautar o assunto sem passar por ela. De qualquer forma, era dado como certo que Lewandowski tomaria a iniciativa, mas ele deu sinais de que não fará isso.Desta forma, a situação de Lula se torna cada vez mais crítica.
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