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O pagamento de propina da OAS e da Odebrecht na reforma do sítio em Atibaia foi corroborada por uma montanha de provas, além dos relatos dos empreiteiros.
Lula não tinha como escapar da cadeia.
Por isso, o STF teve de correr para blindá-lo antes do julgamento no TRF-4, com dois casuísmos que acabaram libertando também dezenas de seus comparsas.
-Se não fosse o Supremo de Dias Toffoli e Gilmar Mendes, hoje assistiríamos ao fim da infame carreira do ex-presidiário.
“Seja qual for a decisão do TRF-4, não há como apagar as evidências. A honestidade de Lula continuará frequentando o processo como uma qualidade fictícia”, diz Josias de Souza.
O colunista lembra algumas passagens do julgamento em Curitiba:
“No ápice do interrogatório, um procurador aplicou em Lula algo muito parecido com um xeque-mate:
‘No caso do tríplex, o senhor alegava que as obras de melhorias do apartamento não foram para o senhor sob o argumento de que o senhor nem ia lá. Agora, o senhor constantemente estava no sítio, mantinha lá bens pessoais de toda ordem e os empresários alegam que a obra era para o senhor. Qual é a explicação que o senhor tem para isso, senhor ex-presidente?’
Nesse ponto, Lula tentou desconversar. Seu advogado, Cristiano Zanin, interveio. Houve um princípio de barraco. Lula cavou um intervalo. Pediu para ir ao banheiro.”
E quem puxou a descarga foi o STF.