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Na última sessão de Celso de Mello na Segunda Turma do STF, Gilmar Mendes embargou a voz e se emocionou ao final de um discurso de homenagem ao ministro.
“Qualquer tentativa de registro do significado da trajetória do decano, contudo, seria certamente incapaz de apreender o simbolismo de sua figura para os membros do tribunal. A presença de Celso no Supremo não se esgota neste caloroso momento. Será ela constantemente projetada por todos os que creem na relevância da jurisdição constitucional para a construção de uma sociedade democrática e justa. Um abraço, caro, Celso, de todos nós”, disse ao final.
Antes, Gilmar Mendes destacou votos de destaque do decano em 31 anos de Supremo. Entre os casos mais recentes, destacou o voto contra a prisão em segunda instância, o que equiparou a homofobia ao crime de racismo e o que liberou a realização da Marcha da Maconha.